sexta-feira, 2 de maio de 2008

A viagem




Ah, como é bom viajar! Novos ares, novas pessoas, novos desafios pessoais!
Ah como é ruim viajar de ônibus! Na próxima encarnação quero nascer rica! Porque ninguém merece andar de ônibus mais do que 2 horas! Nove horas, então?! Desumano! Mas tudo por uma boa causa: início da especialização e visitinha breve à irmã.
Achei um taxista assanhado que só porque era de Santa Catarina me deu um beijo na bochecha direita, me desejando tudo de bom. Tarado ou não, valeu as boas-vindas (só não sei se o chamo na próxima corrida!). Depois de andar com malas pra cima e pra baixo na Rodoviária de Curitiba (que causou dor no braço por alguns dias), finalmente encontrei o Guichê da Catarinense, com o objetivo de comprar a passagem para Taió/SC, onde vive minha irmã e seu futuro marido. Foi muito bom rever meus primos! Muito tempo que não os via! Fui muito bem recebida, muito bem tratada. À tarde fomos ao parque Barigüi, um dos lindos parques da cidade. Depois, conheci a Ópera de Arame, que é também muito bonita, mas não se compara à beleza do lago, do verde e dos animais do Parque Barigüi. Eis que surge um novo desejo: conhecer todos os parques da cidade até o término da pós. Espero conseguir encher os olhos e o coração com tamanha beleza e poesia implícitas e explícitas nessas paisagens. Bom, primeiro dia de aula. Um pouco perdida no terminal, finalmente encontrei o ônibus que me levaria à PUC. Lá (no ônibus) encontrei duas pessoas muito gentis. Conversamos o caminho todo (cerca de 40 minutos), por coincidência, a guria fazia Biologia. Ainda no ônibus, havia duas garotas que cursam Ed. Física na PUC, e me indicaram onde era meu bloco. Isso tudo contrariou o que me falaram sobre os curitibanos: frios, assim como o clima. Encontrei pessoas muito legais na pós, que certamente serão bons amigos. Alguns colegas demonstraram mais afetividade, outros a frieza esperada (e até um pouco mais), mas é cedo pra se julgar alguém. O professor além de muito competente era muito charmoso. Uma pena aquela aliança brilhar tanto!Rsrs. Sim, porque eu acho que inteligência é afrodisíaco. Gosto de pessoas cultas e inteligentes. Esse é o perfil que busco em um macho para fins de procriação! Rsrsrs
No sábado aula, almoço no Mc Donalds (um dos maiores responsáveis pelos obesos do planeta!) – Sim e eu comi um Big chaeder! Sem nenhuma salada para ter certeza de que aquilo iria me matar! Rsrs - mas muito gostoso! Às seis horas, embarquei rumo à Taió (sim, a cidade da Bruna de algum desses BBB’s). A cidade é pequena, tem uns 17 mil habitantes, mas é bem bonitinha. Fiz a minha lasanha de strogonoff (prato que aprendi com a minha ex-sogrinha) e fiquei com dor de estômago (por comer demais, obviamente).
Na terça, fomos ao zoológico em Salete/SC. Um lugar muito lindo, com MUITO verde, água, animais lindos (muito embora estivessem presos). Bom, eu não arriscaria ir lá com um tigre fora da jaula. Tenho amor próprio suficiente pra não cometer esta loucura! Rsrs
Questionei-me então sobre a existência de zoológicos. É muito bom no sentido de aproximar as pessoas de animais silvestres, para que eles possam conhecer a diversidade e ter contato direto com ela, bem como repensar suas ações, atuando como veículo de informação, de educação ambiental. Espero que todos os animais sejam oriundos de resgates de venda ilegal, ou domesticados (animais que dificilmente poderiam voltar para onde jamais deveriam ter saído: da natureza). Infelizmente o tráfico de animais continua existindo, as pessoas continuam fingindo que a natureza é perpétua e as crianças crescem achando que tudo isso é verdade (e seguem a massa fingindo que não é com eles).

*Arara Macau (Ara macao), uma das lindas aves que encontrei no Zoológico do Cattoni Tur Park Hotel Salete. Ela é muito parecida com a arara vermelha mas é menos robusta e possui uma grande área amarela na asa.
No mais, meu aniversário foi muito bom!! Amigos me visitando, presentes, passeios, aula! Delícia!! Queria fazer mais aniversários no ano! Vou comemorar o dia do Biólogo! hahaha
Sem mais, cá estou eu: sem perspectiva de emprego e de amores (hoje em dia é preciso ter sorte para encontrar ambos...).


“Marvin, agora é só você e não vai adiantar chorar vai me fazer sofrer. [...] Marvin, a vida é pra valer...”.

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